quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Frase, oração, período.







Frase – Qualquer palavra ou conjunto de palavras que expresse uma idéia, tenha um significado completo e encerre-se com um ponto. Chamada de frase nominal quando não apresenta verbo.

Exemplo: Socorro! (uma palavra)
Que saudade de você! (conjunto de palavras sem verbo)
Preciso conversar com ela. (conjunto de palavras com verbo)


Oração – Verbo ou conjunto de palavras, onde necessária e obrigatoriamente precisa haver um verbo e expressar, como na frase, significado completo, encerrando-se com ponto.

Exemplo: Ajude! (uma só palavra, que é um verbo sozinho e tem significado)
Há necessidade de cooperação entre as pessoas. (conjunto de palavras onde há um verbo)

Observando que uma oração é uma frase verbal, mas a frase nominal não pode ser chamada de oração por não possuir o requisito básico da oração, que é possuir um verbo.

Então, a oração é também é uma frase, mas uma frase, nem sempre pode ser uma oração.

Período – Uma ou mais orações, dispostas ordenadamente com a ajuda de conjunções e preposições, tendo coerência e significação completas, formam o período.

Exemplo: Ajude seu semelhante, pois há necessidade de cooperação entre as pessoas para que haja sucesso.

Observando que , como cada verbo corresponde a uma oração, para saber quantas orações há no período, basta simplesmente que se conte o número de verbos existentes.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Saudade - Florbela Espanca

Saudades
(Florbela Espanca)

Saudades! Sim… Talvez… e porque não?…
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?… Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!



terça-feira, 19 de agosto de 2008

Tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre.









Vozes do discurso.


Quando lemos um texto, há um narrador, que é quem conta o fato. Esse locutor ou narrador pode introduzir outras vozes no texto para auxiliar a narrativa.

Para fazer a introdução dessas outras vozes no texto, a voz principal ou privilegiada, o narrador, usa o que chamamos de discurso. O que vem a ser discurso dentro do texto? Discurso é a forma como as falas são inseridas na narrativa.

O discurso pode ser classificado em: direto, indireto e indireto livre.

Discurso direto: reproduz fiel e literalmente algo dito por alguém. Um bom exemplo de discurso direto são as citações ou transcrições exatas da declaração de alguém.

Primeira pessoa (eu, nós) – é o narrador quem fala, usando aspas ou travessões para demarcar que está reproduzindo a fala de outra pessoa.

Exemplo de discurso direto: “Não gosto disso” – disse a menina em tom zangado.

Discurso indireto: o narrador, usando suas próprias palavras, conta o que foi dito por outra pessoa. Temos então uma mistura de vozes, pois as falas dos personagens passam pela elaboração da fala do narrador.

Terceira pessoa - ele(s), ela(s) – O narrador só usa sua própria voz, o que foi dito pela personagem passa pela elaboração do narrador. Não há uma pontuação específica que marque o discurso indireto.

Exemplo de discurso indireto: A menina disse em tom zangado, que não gostava daquilo.

Discurso indireto livre: É um discurso misto onde . Há uma maior liberdade, o narrador insere a fala do personagem de forma sutil, sem fazer uso das marcas do discurso direto. È necessário que se tenha atenção para não confundir a fala do narrador com a fala do personagem, pois esta surge de repente em meio a fala do narrador.

Exemplo de discurso indireto livre: A menina perambulava pela sala irritada e zangada. Eu não gosto disso! E parecia que ninguém a ouvia.


O tempo verbal também é fator determinante dos discursos. O discurso indireto estará sempre no passado em relação ao discurso direto.

Discurso direto - tempos verbais

Presente do indicativo: “Não gosto disso” – diz a menina em tom zangado.
Pretérito perfeito do indicativo: “Não gostei disso” – disse a menina em tom zangado.
Futuro do indicativo: “Não gostarei disso” – disse a menina em tom zangado.
Imperativo: - Vista o agasalho, meu filho.

Discurso Indireto – tempos verbais

Pretérito imperfeito do indicativo: A menina afirmou que estava zangada.
Pretérito-mais-que-perfeito do indicativo: A menina afirmara que estava zangada (composto – A menina tinha afirmado que estava zangada)
Futuro do pretérito : A menina disse que estaria zangada.
Pretérito imperfeito do subjuntivo: A mãe recomendou-lhe que vestisse o agasalho.

Bjokas
Raquel

domingo, 17 de agosto de 2008

Recebendo comentários.

Recebi um comentário tão pertinente ao post de ontem, que tinha de fazer parte daqui, com os devidos créditos e link para o Blog do comentarista.

Bjokas
Raquel

caicko disse...

Hoje eu quero o breu, a penumbra. Minha luz afunda
o peito e pede recolhimento. Não sussurre piedade ou compreensão. Hoje a canção
é solitária e o meu casulo muito mais denso.

16 de Agosto de 2008 23:50

Quem escreveu isso está no blog : http://caioalbergue.blogspot.com/

sábado, 16 de agosto de 2008

Recesso

Minha vida foi atingida pelo caos. Não, nada dramático, até porque ando numa fase em que me recuso a achar qualquer coisa dramática. Simplesmente estou me sentindo meio descrente, meio apática, meio cínica demais para sentir qualquer coisa com muita intensidade. E como gosto de intensidade, essa impossibilidade de senti-la me faz meio melancólica.

É engraçado, talvez triste, como os planos que fazemos são desfeitos por ações externas a nossa vontade,(pessoas, natureza, imprevistos). Isso é uma coisa que me irrita muito:a perda de controle sobre a minha vida.

Mas, ora, quem é que tem controle sobre a própria vida? Crio essa ilusão às vezes, me convenço de que o controle é meu, fico como Poliana, fazendo o “jogo do contente“. Só que é impossível brincar sempre, e hoje estou num desses dias em que visito a coxia do espetáculo e vejo a realidade nua de onde saem todas as minhas ilusões e fantasias.

Contudo, me recuso a não voltar para o palco, iluminado e cheio de ilusões pairando, afinal é no mundo das ilusões que vivo a maior parte do tempo, e é objetivando tornar essas ilusões reais, que consigo forças e consigo mesmo realizar muitas das minhas metas e objetivos... Hoje vou chorar para que as minhas lágrimas reguem novas sementes de ilusão, e amanhã elas germinem com mais força do que as que feneceram, desaparecendo com essa sensação de espaço desocupado por um bom tempo...

Bjokas
Raquel

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Esperança

"O amor se alimenta da esperança do encontro"
*D.A*

- Frase dita pela personagem de Mariana Ximenes no seriado "A casa das Sete mulheres"-

domingo, 10 de agosto de 2008

Aula grátis: Texto descritivo - Motor de busca




Ao verificar como as pessoas encontram o blog, percebi que os assuntos, ou palavras digitados na busca poderiam servir de sugestão para os assuntos tratados aqui.

Então vamos ao primeiro artigo de uma série que vou denominar: Motor de busca.
A primeira busca que selecionei digitou: Como ensinar texto descritivo para crianças.


Segundo Othon M. Garcia (1973), "Descrição é a representação verbal de um
objecto sensível (ser, coisa, paisagem), através da indicação dos seus aspectos
mais característicos, dos pormenores que o individualizam, que o distinguem."


Pode-se afirmar que Texto Descritivo é aquele que leva o leitor, ou o ouvinte a “visualizar” o que está sendo dito, e como em uma foto, não há movimento no texto descritivo, pois o objetivo é capturar uma “imagem” como ela está no momento da descrição.

Uma boa forma de fazer a criança entender é exemplificar para ela o texto descritivo verbal (falado ou escrito) e o texto descritivo não verbal(fotos, pinturas, desenhos), explicando que um pode complementar o outro. Por exemplo, a foto de um cachorrinho desaparecido ao lado do texto informando suas características.

Texto descritivo é , então, desenhar, pintar, usando palavras em vez de tintas. Um bom exercício para levar a criança a vivenciar o texto descritivo e pedir que ela olhe em volta e escreva ou fale o que está vendo, descrever objetos como, sua mochila, estojo, etc. Ou que ela conte como é o coleguinha ao lado,(nessa é bom ter cuidado, pois elas costumam achar defeitos horrorosos).

Algumas das características que marcam o texto descritivo são:

•presença de substantivo, que identifica o que está sendo descrito.

•adjetivos e locuções adjetivas.

•presença de verbos de ligação.

•há predominância do predicado verbal, devido aos verbos de ligação e aos adjetivos.

•emprego de metáforas e comparações, para auxiliar na “visualização” das características que se deseja descrever.

Essa é a explicação básica e resumida de “como ensinar texto descritivo para crianças”. Lembrando que ao descrever seres vivos, as características psicológicas e comportamentais, também fazem parte da descrição.

Exemplo de texto descritivo:

"A árvore é grande, com tronco grosso e galhos longos. É cheia de cores, pois tem o marrom, o verde, o vermelho das flores e até um ninho de passarinhos".


Sei que a pessoa que escreveu isso no motor de busca,certamente já encontrou sua resposta. Mas a explicação pode servir a outras pessoas.Caso você deseje perguntar alguma coisa, deixe na área do comentário e eu reponderei por lá mesmo.

Abs
Raquel.




quarta-feira, 6 de agosto de 2008

E nasce agosto...

Agosto

Esse mês surgiu como uma homenagem ao imperador Augusto (que significa Sublime), pois foi no oitavo mês do ano no qual ele praticamente dominou o mundo inteiro fazendo mais guerras. (naquela época o mundo conhecido era bem menor do que atualmente)Como o mês de julho foi em homenagem a Júlio César e possuía 31 dias, Augusto exigiu que Agosto também tivesse 31 dias. Solução: tirou-se um dia de fevereiro (daí os primórdios do ano bissexto).

A Rubina, uma amiga lá da Bahia, me passou essa informação, que é , no mínimo interessante. Eu nunca tinha ouvido falar nisso e acho que há muita gente que também não sabe, por isso resolvi compartilhar :)
Para quem se interessar mais profundamente pelo assunto, pode até render uma tese ;)
Bjkas
Raquel








terça-feira, 5 de agosto de 2008

Só descontração...

Nada contra nem a favor...Muito pelo contrário ;


O guarda de trânsito pára a loira que estava trafegando na contramão epergunta: - Posso saber onde a senhorita estava indo?E a loira: -Ah, seu guarda, acho que nem vou mais...Ta todo mundo voltando!

___________________________________


Uma loira vai numa loja de liquidação de utilidades domésticas e :- "Eu queria levar essa TV", diz ela.- "Desculpe, não vendemos para loiras"....Ela correu pra casa, tingiu o cabelo e voltou na loja:- "Eu queria essa TV"...- "Desculpe, mas não vendemos para loiras"...- "Pôxa, ele me reconheceu..." Pensou ela...Então ela foi pra casa e fez um disfarce completo: cortou o cabelo, tingiu (de novo), colocou uma roupa diferente, óculos escuros e pronto....- "Oi... eu queria comprar essa TV"...- "Desculpe, mas não vendemos para loiras"...Entre frustrada e P. da vida, ela pergunta:- "Ué, como você sabe que eu sou loira???"- "Porque isso aí não é uma TV... é um microondas"

domingo, 3 de agosto de 2008

Pausa para reflexão...

Lendo os textos abaixo, o que eles te fazem pensar ?


"Do deserto do norte devia chegar a sorte,a aventura,a hora milagrosa,que,pelo menos uma vez,cabe a cada um. Para essa vaga eventualidade ,que parecia tornar-se cada vez mais incerta com o tempo,os homens consumiam ali o melhor de suas vidas."(O Deserto dos Tartáros - Dino Buzzati-)

"Pois bem, que assim seja! Que minha guerra contra o homem se eternize, já que cada um de nós reconhece no outro sua própria degradação... já que somos ambos inimigos mortais. Quer deva eu conseguir uma vitória desastrosa ou sucumbir, o combate será belo; eu, sozinho contra a humanidade"(Lautreamont -Cantos de Maldoro)

ABSTRATA

Abstrata

Quem sou eu?!
Sou nuvem pronta a desaguar...
Sol, que arde a pele e aquece a alma
Brisa , que acaricia o rosto
e trás cheiro de saudade....
Sou nevoeiro onde se perdem
os sonhos... e o que se ganha?
maturidade?!
Sou força da natureza
Suavidade...
Aspereza...vai saber...
Sou abstrata!!!

sábado, 2 de agosto de 2008

Dicas úteis








Como tirar manchas de roupa, mas é bom tirar a roupa antes de tentar tirar a mancha.

Tinta de caneta - Jogue álcool, mas nunca perto de fogo. Caso a mancha não saia toda na primeira vez, vá repetindo até sair de vez.

Sangue - o quanto antes , melhor. Derrame um pouco de água oxigenada pura em cima da mancha. fica novinha.

Ferrugem - Espalhe sal na mancha e esprema suco de limão em cima, deixe no sol, ou em qualquer lugar até a mancha sumir completamente.

Vinho - Não sei ainda. Talvez água fervendo.

Terra - É só lavar bastante. ;)

Mas na dúvida, tentem o álcool ou a água oxigenada, eles resolvem quase todas as manchas.

Abs

Raquel :)

PALAVRAS.

“E o tempo se conta mesmo em anos. Deus me livre se fossem em dias… Como é que se pode ver a curva tão larga das coisas se se está tão próximo como é próximo o dia? Pois se às vezes a palavra que falta para completar um pensamento pode levar meia vida para aparecer.”
Clarice Lispector(Perto do coração selvagem)

Esse pequeno trecho do poema de Clarice me faz pensar…Onde andará a minha palavra CERTA? Aquela que abrirá as portas de mim mesma e me deixará ver quem sou?

Passamos a vida falando, mas como saber qual foi a palavrinha “mágica” que conquistou a empatia daquele amigo querido? Qual foi a que conquistou aquele amor? Qual foi a que emocionou alguém até às lagrimas? Afinal é na nossa FALA que está a forma como as pessoas nos SENTEM, nos ENCHERGAM.

Palavras são pássaros livres, que têm poder de bater asas no coração das pessoas e provocar vendavais de tristezas ou de alegrias…Mas como é difícil saber qual palavra devemos proferir para causar o efeito desejado em quem vai ouví-la…

“São só palavras que eu tenho pra conquistar o seu coração…” (Henrique Marx)
O sonho encheu a noite/Extravasou pro meu dia/Encheu minha vida/E é dele que eu vou viver/Porque sonho não morre. Adélia Prado
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