quarta-feira, 27 de maio de 2009

Frases de efeito.

Você já ouviu falar em verborragia, e em pedantismo? Pois vamos à tradução da fala de pessoas que praticam essas "artes" ... E não ria, porque é sério.

Por essas e outras é bom ser frequentador assíduo do dicionário. Vai que um desses "pedantes" resolve te xingar? Pior ainda, se você, ao ouvir o "palavrório" complicado, pensa que é algo bom e ainda agradece?!

- Prosopopéia flácida para acalentar bovinos (Conversa mole para boi dormir)
- Romper a face (Quebrar a cara)
- Creditar o primata (Pagar mico)
- Inflar o volume da bolsa escrotal (encher o saco)
- Derrubar, com a extremidade do membro inferior, uma das unidades de acampamento (Chutar o pau da barraca)
- Deglutir batráquios (Engolir sapos)
- Colocar o prolongamento caudal entre os membros inferiores (meter o rabo entre as pernas)
- Aplicar a contravenção do Sr. João, deficiente de um dos membros superiores (Dar uma de joão-sem-braço)
- Sequer considerar a utilização de um pedaço longo de madeira (Nem a pau)
- Derramar água pelo chão através de tombamento violento e precipitado de recipiente (Chutar o balde)
- Podes retirar o equino de pequeno porte da precipitação pluviométrica (Tirar o cavalinho da chuva)
- O orifício corrugado localizado na região ínfero-lombar da anatomia humana do indivíduo em alto grau etílico deixa de estar em consonância com os ditames da propriedade privada (fio-fó de bebado num tem dono)
- Seu encéfalo altamente desenvolvido (seu cérebro)
- Maldita gravidade! (quando a caneta cai no chão, atrapalhando o raciocínio lógico sobre Álgebra)

Fruta de feira e maça de gala.

Algumas coisas dispensam explicação, essa frase me parece ser uma delas... Mas, caso queira, pode analisar ;)

"A real é que vale a pena esperar pelo homem que te coma como fruta de feira e te trate como maçã de pomar"

Afinal aqui é o espaço dos Devaneios e Loucuras...

domingo, 3 de maio de 2009

Linguística: Falar difícil...

Exemplo da importância das variantes/variações linguistícas.

Gustavo Senra adora bons textos. Atento, examina-os. Descobre-lhes as qualidades e defeitos. Sabe que escrever é mandar recado. Se o receptor não entende a mensagem, a culpa é de quem escreveu.

Outro dia, encaminhou um exemplo. ‘‘É uma pérola de desperdício’’, diz ele. Ei-la:

Rui Barbosa, ao entrar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Foi até lá. Constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo- o ao tentar pular o muro com as amadas penosas. Batendo nas costas do invasor, disse-lhe:
— Bucéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes e sim pelo ato vil e
sorrateiro de galgares as profanas de minha residência. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha alta prosopopéia de cidadão digno e honrado, darte-ei com minha bengala fosfórica no alto de tua sinagoga que te reduzirá à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
O ladrão, confuso, perguntou:
— Ó moço, eu levo ou deixo os patos?


Recebi por e-mail - não sei quem é o autor.
O sonho encheu a noite/Extravasou pro meu dia/Encheu minha vida/E é dele que eu vou viver/Porque sonho não morre. Adélia Prado
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